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Conselho Permanente da CNBB lança mensagem sobre a reforma da Previdência

MENSAGEM DO CONSELHO PERMANENTE DA CNBBO Conselho Permanente da CNBB, órgão colegiado de de orientação e acompanhamento da atuação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, lançou mensagem ao Povo Brasileiro sobre a reforma da Previdência Social, realçando, sobretudo a necessidade do cuidado aos mais pobres e vulneráveis.
Confira abaixo a íntegra da mensagem:
MENSAGEM DO CONSELHO PERMANENTE DA CNBB
Serás libertado pelo direito e pela justiça” (cf. Is 1,27).
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília - DF nos dias 26 a 28 de março de 2019, assistidos pela graça de Deus, acompanhados pela oração da Igreja e fortalecidos pelo apoio das comunidades eclesiais, esforçamo-nos por cumprir nossa missão profética de pastores no anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo e na denúncia de acontecimentos e situações que se opõem ao Reino de Deus.
A missão da Igreja, que nasce do Evangelho e se alimenta da Eucaristia, orienta-se também pela Doutrina Social da Igreja. Esta missão é perene e visa ao bem dos filhos e filhas de Deus, especialmente, dos mais pobres e vulneráveis, como nos exorta o próprio Cristo: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes pequeninos que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40). Por isso, nosso olhar se volta constantemente para a realidade do país, preocupados com propostas e encaminhamentos políticos que ameacem a vida e a dignidade dos pequenos e pobres.
Dentre nossas atuais preocupações, destaca-se a reforma da Previdência – PEC 06/2019 – apresentada pelo Governo para debate e aprovação no Congresso Nacional. Reafirmamos que “o sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade…), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores ético-sociais e solidários” (Nota da CNBB, março/2017).
Reconhecemos que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, adequado à Seguridade Social. Alertamos, no entanto, que as mudanças contidas na PEC 06/2019 sacrificam os mais pobres, penalizam as mulheres e os trabalhadores rurais, punem as pessoas com deficiência e geram desânimo quanto à seguridade social, sobretudo, nos desempregados e nas gerações mais jovens. O discurso de que a reforma corta privilégios precisa deixar claro quais são esses privilégios, quem os possui e qual é a quota de sacrifício dos privilegiados, bem como a forma de combater a sonegação e de cobrar os devedores da Previdência Social. A conta da transição do atual regime para o regime de capitalização, proposto pela reforma, não pode ser paga pelos pobres. Consideramos grave o fato de a PEC 06/2019 transferir da Constituição para leis complementares regras previdenciárias como idades de concessão, carências, formas de cálculo de valores e reajustes, promovendo desconstruções da Constituição Cidadã (1988).
Fazemos um apelo ao Congresso Nacional que favoreça o debate público sobre esta proposta de reforma da Previdência que incide na vida de todos os brasileiros. Conclamamos as comunidades eclesiais e as organizações da sociedade civil a participarem ativamente desse debate para que, no diálogo, defendam os direitos constitucionais que garantem a cidadania para todos.
Ao se manifestar sobre estas e outras questões que dizem respeito à realidade político-social do Brasil, a Igreja o faz na defesa dos pobres e excluídos. Trata-se de um apelo da espiritualidade cristã, da ética social e do compromisso de toda a sociedade com a construção do bem comum e com a defesa do Estado Democrático de Direito.
O tempo quaresmal, vivido na prática da oração, do jejum e da caridade, nos leva para a Páscoa que garante a vitória, em Jesus, sobre os sofrimentos e aflições. Anima-nos a esperança que vem de Cristo e de sua cruz, como ensina o papa Francisco: “O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal” (Evangelii Gaudium, 85).
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, interceda por todos os brasileiros e brasileiras!
Brasília - DF, 28 de março de 2019.
Dom Cardeal Sergio da Rocha
          Arcebispo de Brasília
          Presidente da CNBB  
                                                               
Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de Salvador
Vice Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
FONTE- O SÃO PAULO- CNBB.

Jô Soares: “Não pode ter essa guinada tão violenta rumo à ignorância”

Jô Soares: “Não pode ter essa guinada tão violenta rumo à ignorância”

 

Jô Soares: “Não pode ter essa guinada tão violenta rumo à ignorância”

Enquanto o obscurantismo governa, um facho de luz foi projetado sobre o palco do Estação São Paulo, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, na terça, 19, onde um homem visivelmente cansado, voz tênue, a ponto de se apoiar na escadaria onde subiu para ser o grande homenageado da noite, se encheu de brios para nos lembrar que vale a pena resistir.
Artistas se reuniam para a entrega dos troféus da 31ª edição do Prêmio Shell, um dos mais relevantes na área teatral, mas no descompasso de um país que não tem mais Ministério da Cultura, com um presidente que tem desprezo pela cultura, que criou um macartismo com base na Lei Rouanet e que vai mudar o Enem, que passará a ter uma análise ideológica por parte de uma comissão.
E cujo ministro da Educação, o “olavista” Ricardo Vélez Rodríguez, é investigado por improbidade administrativa por enviar cartas a escolas exigindo que filmassem as crianças perfiladas cantando o Hino Nacional e aprendessem o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro.
Mas um país que tem Jô Soares jamais será órfão. O ator, diretor, escritor e apresentador Jô Soares, de 81 anos, tirou da consciência um discurso de improviso de arrepiar (Veja aqui, perdoando a falta de foco nos primeiros 20 segundos) e foi aplaudido de pé. A palavra de ordem: resistam.
“Este é um prêmio de resistência, que não pode acabar porque é o sinônimo de que o teatro é resistência”, conclamou Jô, incomodado com o desprezo manifestado por Jair Bolsonaro e filhos pela cultura, já adiantando que estatais e órgãos públicos não mais investirão em cultura no Brasil.
“Um país só progride com cultura e tecnologia de ponta. O governo tem que cuidar do país, e para cuidar do país tem que investir em tecnologia e cultura”, disse Jô, citando seu amigo Millôr Fernandes. “No momento, a única cultura que temos é a de vírus”, ironizou Jô. “Eu sei que é difícil quando alguém dá entrada num pensamento errado mudar de rumo. Mas o governo tem que cuidar do país. E para cuidar do país tem que investir em cultura e tecnologia de ponta.”
Emocionado, vendo o país de Bolsonaro sufocar os investimentos em cultura, e tratar com desprezo toda forma de manifestação artística, Jô pediu persistência e resistência a todos. “O Brasil é um Rio. Isso passa, tem que passar, e a gente tem que remar mesmo que seja contra a corrente. Mas tem que ter um barco muito forte”, disse.
Jô lembrou que está escaldado por duas ditaduras – a de Vargas, do Estado Novo (1937-1945), quando ainda era muito pequeno, e a de 1964, onde teve que jorrar duas malas de livros no lago do Ibirapuera, para não ser preso pelos caça-comunistas. “Não estou aqui para defender nenhum partido político, mas o Brasil. Não pode ter essa guinada tão violenta rumo à ignorância”.
Jô debochou do macartismo contra os artistas perseguidos porque receberam recursos oriundos da Lei Rouanet, que virou um palavrão no governo Bolsonaro. “Até onde vai o absurdo – eu fui acusado de receber milhões pela Lei Rouanet. Eu nunca recebi um tostão, nunca pedi nada. Só que meu nome constava como diretor do espetáculo”, explicou.
Jô resumiu seu prêmio. “Este é um prêmio de resistência. Um prêmio que não pode acabar. É um sinônimo de que teatro é resistência”, encerrou. Entre os vencedores, Chris Couto ficou com o prêmio de melhor atriz pelo espetáculo “A milionária”, de Bernard Shaw.
Gilberto Gawronski conquistou a estatueta de melhor ator por “A Ira de Narciso”, atualmente em cartaz no Rio de Janeiro. E Zé Henrique de Paula ganhou na categoria melhor direção por “Um Panorama Visto da Ponte”, texto de Arthur Miller, com Rodrigo Lombardi e Sérgio Mamberti no elenco.
Resistir é preciso.
FONTE- DCM.

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